The Ritz-Carton, Half Moon Bay
Um dos lugares mais lindos do mundo, a meia-hora de San Francisco
Eduardo Alves

15 de Julho de 2016

De carro, Half Moon Bay fica a uma hora, ao sul de San Franscico. Apesar da estar próxima a um dos destinos de viagem mais famosos da Califórnia, esta antiga colônia de pescadores portugueses e espanhóis, era, há até pouco tempo, conhecida apenas por suas plantações de abóbora e alcachofra.




Recentemente, no entanto, o lugar ganhou fama internacional. Não é para menos. A cerca de 10 minutos da Main Street, sobre uma escarpa à beira-mar, entre dois majestosos campos de golfe, foi erguido um dos mais românticos resorts do mundo, o The Ritz-Carlton, Half Moon Bay.
Ao longe, a silhueta do hotel impressiona. Por fora, a construção em pedra e madeira lembra um edifício das Highlands, da Escócia. Mas de perto, a atmosfera é outra: aconchegante, descontraída, relax.  Um luxo.

Para escrever esta reportagem eu passei três dias no hotel. Conheci pessoas interessantes. Provei delícias, saborosas e saudáveis. Fui paparicado no spa, joguei golfe, tive aulas de tênis e testei meu equilíbrio em um Segway. Adorei. Não vejo a hora de voltar.

O conforto começa nos quartos e suítes. Todos têm os luxos comuns a uma cadeia cinco estrelas. A maioria oferece vistas para o mar, para o golfe, ou ambos. Muitos têm lareiras. Diariamente, antes do por do sol,  os “mordomos de lareiras” assumem seus postos. Além de acender as labareda, eles abastecerm os quartos com marshmallows, castanhas e outra delicias para serem assadas no fogo.


Em termos de atividades, o The Ritz Carlton, Half Moon Bay oferece opções incríveis.  Os passeios guiados de Segway, levam os hóspedes pela trilha que segue a costa e contorna os campos de golfe. Atletas profissionais dão aulas de surf: o hotel fica em frente ao point-break da maior onda do mundo, Maverics.

Quem gosta de jogar tênis, pode praticar com outros sócios do Country Club, adjacente ao hotel. Pode também ter aulas com o pro, Kevin Harrington, instrutor da Peter Bunwash International Academy. Expert no método "Tennis for Life", Harrington gerencia a Academia de Tênis. Duas horas na quadra com ele melhoraram meu jogo em 30%: palavras de Kevin.


Cavalgadas pelas montanhas. Golfe. Passeios de bicicleta. Observação de baleias. Visita às vitícolas. Tours panorâmicos de carro. Há muito o que fazer. Mesmo assim, na hora de relaxar e revigorar, o Ritz-Carton, Half Moon Bay também é um destino perfeito.

O spa tem uma lista longa de tratamentos de beleza e bem estar. Nas prateleiras e nas salas privativas de tratamento, produtos da marca francesa Carita, referência mundial em estética de luxo. Eu reservei um tratamento chamado Carita Luminous Body Facial. Primeiro, meu corpo foi esfoliado gentilmente com um escova suave. Em seguida, recebi uma massagem com cremes mornos, cheios de vitaminas. Depois de me empacotar, a terapeuta fez uma massagem no meu couro cabeludo e uma suave limpeza de pele. Voltei para o meu quarto 90 minutos depois, me sentindo 20 anos mais jovem. Foram U$ 275 bem empregados.


Em termos de gastronomia, o hotel ofecere três opções principais. O restaurante Navio tem cardápio criado pelo Chefe Javier Salomon, com receitas de inspiração portuguesa, mas com leveza californiana.  O Conservatory Lounge tem uma programação badalada. As noites de Beer & Burguers atrem uma turma chic, de vizinhos do hotel, e cria uma atmosfera de country club casual, deliciosa. Meu point favorito, o ENO, é dedicado a três tentações: vinhos, chocolates e charutos. Bárbaro.



É claro que o Ritz de Half Moon Bay tem uma sede do The Ritz-Carlton Club. Quem pagar U$ 75 extras, por dia, tem acesso ao Club Lounge, onde funciona um oásis, dentro do hotel. Do café da manhã, aos licores e doces das 23 horas, cinco buffets diferentes são servidos. Garçons e concierges atendem aos desejos dos hóspedes, preparando drinks e programando aventuras pela região. O sistema de open-bar está incluso.

Durante minha estada, criei uma rotina maravilhosa. Antes o por do sol, eu passava no Club Lounge, fazia um pequenos lanche, pegava uma taça de vinho e descia até o jardim. Aconhegado em uma cadeira, ao lado das foqueiras ao ar livre, eu assistia o espetáculo da natureza: mar, sol, mar,…O que mais? Ótimas companhias.